Justiça havia ordenado que suposta vítima apresentasse uma nova queixa sob seu nome verdadeiro
Uma ação judicial envolvendo Sean "Diddy" Combs (Foto: AFP) foi arquivada depois que a autora da queixa, até então anônima, não apresentou a documentação com seu verdadeiro nome. As informações são da revista People.
A mulher havia processado Combs no Distrito Sul de Nova York sob o nome fictício de Jane Doe em outubro de 2024, acusando-o de uma agressão ocorrida em uma festa em 1995. Nesta segunda-feira (31), a ação foi rejeitada após a ausência de uma nova queixa sob a identidade real da autora.
O juiz distrital dos EUA, Lewis J. Liman, registrou: "Em 6 de março de 2025, a Corte negou o pedido da autora para manter-se anônima e determinou que ela atendesse à exigência de apresentação por nome próprio até 20 de março de 2025, sob pena de extinção do processo." Como ela não cumpriu a exigência nem solicitou uma prorrogação do prazo, a ação foi encerrada.
A equipe legal de Combs saudou a decisão, afirmando: "Por meses, temos visto casos serem movidos por indivíduos que se escondem atrás do anonimato, impulsionados por advogados mais interessados em manchetes do que no mérito jurídico." Eles afirmaram que outras acusações similares não se sustentariam em tribunal.
Puff Daddy (Foto: Steve Granitz/Wireimage)
A mulher era representada por Tony Buzbee, um renomado advogado de Houston que anteriormente anunciou que estava representando centenas de pessoas com acusações contra Combs. Desde então, diversos clientes de Buzbee, incluindo Jane Doe, abriram processos contra o fundador da Bad Boy Records.
O time jurídico de Combs também criticou Buzbee após a extinção do caso: "Este é o segundo caso promovido por esses advogados contra o Sr. Combs que foi integralmente arquivado, e não será o último."
Apesar do caso ter sido encerrado, Combs continua como réu em várias outras ações judiciais relacionadas à má conduta. Além disso, o magnata da música enfrenta acusações criminais em decorrência de uma acusação federal em setembro por crimes sexuais, incluindo tráfico sexual e extorsão, tendo declarado-se inocente. O julgamento criminal de Combs está agendado para começar em maio, e ele permanece detido no Brooklyn, em Nova York, após ter a fiança negada por três vezes.
