As músicas estão ficando mais curtas? Veja infográfico.

As músicas estão ficando mais curtas? Veja infográfico.

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Depende do ponto de referência. Nos anos 1950, quando o rádio ainda era a principal forma de consumir música, era raro ouvir um hit com mais de três minutos de duração. Os artistas focavam em singles, músicas curtas pensadas para estourar nas frequências AM e FM. 

Com a chegada dos Beatles e dos Beach Boys nas paradas de sucesso, o foco começou a migrar para os álbuns, que têm mais coerência e preocupação narrativa.

Nas paradas musicais da Billboard (revista dos Estados Unidos que toma nota das canções mais tocadas), a primeira música do ano a quebrar com o formato de single curto foi Hey Jude, dos Beatles. Maior hit de 1968, esse single cantado por Paul McCartney tem impressionantes sete minutos – bem maior que as músicas do ano que vieram depois. Isso sinalizou uma mudança: as pessoas estavam dispostas a ouvir músicas mais longas, porque elas tinham mais jeitos de ouvir músicas.

A popularização dos tocadores de disco de vinil e dos álbuns aumentou a média de duração das músicas nos anos 1970, 1980 e 1990. As músicas curtas começam a reaparecer desde 2015, influenciada por novas tecnologias e formas de escutar música: o streaming, as milhares de opções na palma da mão, e redes sociais como o TikTok e o Instagram – que criam os novos hits ao disseminar cortes de músicas para novas trends virais.

Infográfico, em fundo creme, com dados sobre a duração das músicas atuais.
(Arte/Superinteressante)

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